A Ciência e o Lobo

No Observador:

O problema grave nestas situações é a instrumentalização da ciência para fins políticos, que resulta numa relativização da própria ciência. Factos e teorias científicas não devem ser escolhidos “a la carte” para sustentar opiniões políticas e tentar desqualificar as posições contrárias, sob pena de se quebrar a relação de confiança que permite a aplicação prática do conhecimento científico.

O Ambientalista Apologético

O artigo de Michael Schellenberger censurado pela Forbes, republicado no Quillette, sobre o seu livro «Apocalypse Never: Why Environmental Alarmism Hurts Us All»:

On behalf of environmentalists everywhere, I would like to formally apologize for the climate scare we created over the last 30 years. Climate change is happening. It’s just not the end of the world. It’s not even our most serious environmental problem. I may seem like a strange person to be saying all of this. I have been a climate activist for 20 years and an environmentalist for 30.

A génese teórica da democracia 21 e um hambúrguer sff

A Sofia Afonso Ferreira publicou ontem, no Facebook, um post em que arrasava – por assim dizer -, a crónica de Alberto Gonçalves no Observador e que terminava com uma piada de elevado quilate sobre o autor possuir um restaurante, onde seriam colhidas assinaturas para um tal de partido libertário. Estava subentendido que haveria um insanável conflito de interesses.
A bem de alguma verdade e sabendo que corria o risco de estragar a piada da dirigente do futuro partido político, comentei que a parte da propriedade era mentira, que o meu amigo Hélder Ferreira estava aos comandos do excelente Burguer Point. Na altura, ficou a promessa de que a minha afirmação seria verificada.
Hoje, a meio da manhã, veio a bendita verificação que consistiu no print screen do anúncio de abertura do Burguer Point pelo Alberto Gonçalves, datado de 2018 bem como uma espécie de desafio para eu manter as minhas afirmações.
Mantive-as e esclareci a Sofia Afonso Ferreira que o anúncio datava de 2018 e que entretanto, as propriedades e os negócios, por definição e se as partes assim o entenderem, mudam de mãos. A Sofia Afonso Ferreira, não terá apreciado a minha insolência e insistiu para que fosse defender a minha posição na minha página, bloqueando-me de seguida – facto que me alivia e agradeço.
Deixo dois apelos: um de cariz humanitário e cristão: amigos reais e imaginários da Sofia Afonso Ferreira, ajudem-na. A Sofia Afonso Ferreira precisa muito, a sério;
o outro apelo: pessoas de bom gosto, sempre que visitarem o Porto, passem pelo Burguer Point, onde se come muito bem e se o Hélder estiver por lá, troquem dois dedos de conversa.
BurguerPoint
Excerto da crónica de Alberto Gonçalves sobre a piada que é o Democracia 21.
Disseram-me que, formalmente, o D21 ainda não é um partido. Isso não o impediu de se aliar ao Chega nas “europeias”, embora me impeça de me alargar nos comentários. Deduzo que seja contra a ciganada, os parasitas do RSI, as galdérias que abortam à balda e, quem sabe, os portistas. Avaliação: consta que o D21 é feminista.

Racismo, segundo a cartilha do bloco de esquerda

Um choque fiscal nos combustíveis

A grande preocupação na política fiscal sobre os combustíveis não é ambiental, é alimentar o Orçamento do Estado. Mas este abuso elitista e centralista um dia chegará ao fim.

Portugal tem um dos combustíveis mais caros da Europa (a 4º gasolina e o 6º diesel mais caros da Europa). Ao contrário da desinformação que por vezes passa, os combustíveis não são caros devido à falta de concorrência no mercado. De acordo com um relatório da Comissão Europeia, o preço do diesel antes de impostos é exactamente o mesmo em Portugal e Espanha, estando em linha com a média europeia. A grande diferença é que em Portugal os impostos pesam mais 16 cêntimos por litro do que em Espanha. Na gasolina a diferença é ainda maior. Quando aos preços dos combustíveis se adicionam outros custos de utilização do automóvel, Portugal é mesmo o país mais caro da Europa para se andar de automóvel. Se compararmos os custos com os salários médios de cada país, a situação ainda é mais dramática para os portugueses (…).

Carlos Guimarães Pinto no ECO.

Artigo completo aqui.

A aldrabice é a luz que guia o bloco de esquerda

Segundo o diário digital “DN”,  a agremiação também conhecida como bloco de esquerdaavança com (um) código de conduta. No horizonte estão as próximas campanhas eleitorais, em que os bloquistas temem que as notícias falsas assumam relevância no contexto dessas eleições.”

jv

Regressado à realidade, recordei-me de um post no Facebook de um grupo intitulado Algarve Político do deputado bloquista João Vasconcelos – que subiu ao poleiro da casa da democracia por se ter destacado como dinamizador e porta-voz da Comissão de Utentes da Via do Infante (CUVI), na luta contra as portagens nesta via e aprovados todos os orçamentos desta legislatura, continua a bater-se com invulgar heroicidade contra as portagens algarvias e a aprovar todos os orçamentos que as mantêm -, em que escreve sobre os apoios às vítimas dos incêndios que afectaram boa parte do Barlavento algarvio e Odemira:

Orçamento de Estado para 2019: PS votou contra e PSD/CDS abstiveram-se, o que levou ao chumbo da proposta bloquista – uma vergonha! E PS, PSD e CDS ainda dizem que são a favor das populações do Algarve – neste caso as vítimas dos incêndios de Monchique, Silves, Portimão e Odemira! Cada um que retire as suas ilações!
A proposta do Bloco alargava às vítimas dos incêndios de Monchique, Silves, Portimão e Odemira, ocorridos em agosto passado, os mesmos critérios nos apoios concedidos às vítimas dos incêndios que tiveram lugar em junho e outubro de 2017!
Mas PS, PSD e CDS preferiram discriminar as populações do Algarve, vítimas dos incêndios. Ainda por cima, grande parte pessoas idosas e com mais dificuldades.Uma vergonha mesmo.

Ora, uma vez mais, transportado para a realidade, o que na verdade se passou foi que a Proposta 372C do BE Artigo 261-A, foi votada e aprovada às 18 horas do dia 28 de Novembro de 2018 d.C., um dia após o post aldrabão do deputado caviar.

A favor, votaram: be, PSD, PCP e CDS. Contra, votou o PS.

Parece-me muito transparente e com muita margem de progressão o código de conduta para a “campanha nas redes sociais” idealizado pelo agremiação a que pertence o deputado algarvio.  Parece-me reposta a superioridade moral, o suposto humanismo do gang da extrema esquerda.